sábado, 18 de dezembro de 2010

Mais de 2,5 milhões de empregos formais gerados até novembro






O Ministério do Trabalho anunciou a geração de 2.544.457 empregos formais de janeiro a novembro deste ano. Com isso, a meta de 2,5 milhões de empregos formais previstos para o ano foi ultrapassada. Entretanto, é bom lembrar que dezembro é sempre um mês com resultado negativo no mercado de trabalho formal

Somente em novembro, houve geração líquida de 138.247 postos de trabalho com carteira assinada segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram 1.576.872 admissões e 1.438.625 desligamentos, resultado que evidencia a flexibilidade e alta taxa de rotatividade do mercado de trabalho brasileiro. Em outubro, foram gerados 204.804 empregos formais.

O comércio teve saldo recorde, com geração líquida de 131.366 vagas. Também foram recordes os resultados na indústria extrativa mineral (1.253) e serviços industriais de utilidade pública (1.155). Por outro lado, o Caged mostrou perda líquida na agricultura (-57.781), indústria de transformação (-9.193) e construção civil (-7.851), num sinal de desaceleração da produção nesses ramos.

Apesar do saldo positivo de novembro, ele foi menor do que o de novembro de
2009, quando foram gerados 246.695. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, atribuiu a queda a dois fatores: a entressafra e o câmbio. “A queda do dólar desacelerou a produção nacional e reduziu a contratação”, explicou. O estado que gerou o maior número de vagas foi o Rio de Janeiro (31.965) e a região com o maior número de novas vagas de trabalho foi a Sudeste (52.114).

O comportamento do mercado de trabalho acompanha a evolução da economia. Se esta cresce, o nível de emprego aumenta, se estagna ou declina a oferta de postos de trabalho vai na mesma direção. O crescimento da economia tem, por esta razão, uma importância extraordinária para o movimento sindical e a classe trabalhadora.

Com agências

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