sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nossa Campanha Salarial é destaque na imprensa


Greve comandada pelo SINTRATEC na MALWEE/Camacan, em 19/2
Novas negociações na campanha do Sintratec

Como sequência da campanha salarial do Sintratec (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Têxteis e Calçadistas do Sul e Extremo Sul da Bahia), está prevista para hoje (27) uma rodada de negociações com a Trifil. No próximo dia 5, será com a Pênalti, no dia 9, com o Sindicato Patronal e no dia 11, com a Malwee. “Continuamos com o intuito de tentar finalizar a campanha na mesa”, afirma Jéser Cardoso, presidente do sindicato.Ele informa que houve alguns avanços nas rodadas realizadas nos dias 19 e 20, com a Malwee e a Pênalti, respectivamente. Na Malwee, situada em Camacan, os trabalhadores paralisaram as atividades no dia das negociações. Na mesa, a fábrica propôs um piso salarial de R$480,00, enquanto que a categoria quer, no mínimo, R$500,00. Para os demais salários, foi proposto um aumento de 6,48%, ao passo que os trabalhadores querem 20,48%. Também está sendo oferecido um abono salarial de R$35,00, pagos em uma só parcela.Já na Pênalti, como informa Cardoso, foi oferecido um piso de R$475,00 e um abono pago em seis parcelas de R$8,00. Quanto ao reajuste salarial, a fábrica propôs 10,44% para quem ganha entre R$500,00 e R$600,00 e 6,48% para os demais salários. A empresa sinaliza, ainda, uma redução de R$2,00 na taxa cobrada por cada refeição. Isso no caso dos trabalhadores que recebem o piso.Questionado sobre dificuldades nas negociações, o presidente do sindicato diz que na TRIFIL ocorrem os maiores impasses. “Até o momento a proposta deles é um piso de R$470,00”, exemplifica.

Assembleias

De acordo com Jéser Cardoso, na próxima semana serão realizadas assembleias para que os trabalhadores discutam as propostas feitas pelos patrões. “A tendência é não aceitar, porque entendemos que é um valor abaixo da necessidade”, adianta o sindicalista, reconhecendo que a Malwee avançou um pouco nas negociações após a paralisação de um dia. “Uma paralisação é inevitável enquanto as empresas não sinalizarem algo mais significativo”, completa.


Fonte: Jornal Diário do Sul de 27/02/09

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